Célula

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O entendimento dos processos biológicos depende do conhecimento da célula, enquanto unidade fundamental da vida.

As dimensões das células, geralmente muito reduzida, fizeram com que permanecessem desconhecidas ate à invenção do microscópio( electrónico em 1930, e composto).

A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade de todos os seres vivos.

Organização biológica

As células caracterizem-se por uma grande diversidade morfológica e funcional.

Seres unicelulares: uma só célula.
Seres pluricelulares: mais que uma célula.


Célula procariótica

São as células mais simples.
  • O seu material genético não se encontra delimitado por um invólucro.
  • Não possuem organelos menbranares no seu citoplama.
  • Esta célula são próprias das bactérias e cianobactérias.

Célula eucarioticas


Apresentam um estrutura mais complexa.
  • Possuem um verdadeiro núcleo, contendo material genético;
  • E uma multiplicidade de organelos menbranares no citoplasma;
  • Delimitado por um involuvro;
  • Esta célula estão presentes nos animais, plantas, fungos e protistas.

Sabias que...?(Por que os insetos ficam próximos às lâmpadas?)

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Os insetos se orientam pela luz do Sol e pela luz proveniente da Lua e das estrelas. Eles voam á noite principalmente em direção á luz da Lua e fazem isso por instinto e fazem isso para alcançar a altitude das correntes de ventos que os transportam à longas distâncias. Voam à noite porque á noite estão mais protegidos dos predadores e também porque á noite não sofrem queimaduras solares e desidratação.Esse instinto já nasce com eles, visto que a maioria desses insetos voadores em torno de luzes, são chamados por efemerópteros ou sejam asas efêmeras porque nascem crescem se reproduzem e morrem em apenas 2 ou 3 dias.Cupins voadores e formigas voadoras são as fêmeas cheias de ovos que procuram atingir altas altitudes para serem transportandos pelas correntes de ventos e irem disseminar suas espécies por locais muito afastados do local onde nasceram e se desenvolveram, as luzes artificiais iludem esses insetos que são programados para voar em direção ás luzes do céu e se enganam com as nossas luzes domésticas.

Consevação e extinção

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Devido à acçao do homem assiste-se, actualmente, a um elevado ritmo de estinção de espécies.
São causas de ameaça ou extinção de espécies:
  • a sobreesxploração de recursos;
  • a introdução de produtores ou de doenças;
  • a interfrência nas relações bióticas entre espécies;
  • as alterações climáticas;
  • a poluição do ar, da água e do solo.

A prevenção dos ecossistemas depende:

  • da manutenção da fertilidade dos solos;
  • da prevenção da erosão dos solos;
  • da desintosxicação e reciclagem dos produtos residuais;
  • da regulação do ciclo da água e da composição da atmosfera;
  • do controlo da pregas na agricultura;
  • da polinização;
  • da biodiversidade, da qual o homem depende para obter alimento e medicamentos;
  • da qualidade estética da paisagem.

Conservação: necessidade da conservação da biodiversidade tem levado muitos paises, entre outras medidas, à criação de zonas de protecção especial ou áreas protegidas.

Percentagem...

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Entre 15% e 37% de todas as espécies vivas podem desaparecer até 2050 como resultados de mudanças climáticas.

Diversidade biológica

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Seres procariontes-> organismos formados por só uma célula muito simples, sem núcleo organizado.
Seres eucariontes-> organismos que apresentam células mais complexas, com núcleo organizado e delimitado por um invólucro.

Estes seres podem ser unicelulares ou pluricelulares.


Classificação de Whittaker:

  1. Reino Monera: organismos unicelulares e procariontes. Exemplos: bactérias.
  2. Reino Protista: é formado por organismos eucariontes. A maioria deles é unicelulares, mas alguns seres pertencentes a este reino são pluricelulares.
  3. Reino Fungi: é formado por seres unicelulares e pluricelulares, sendo todos eucariontes. Os seres deste reino absorvem as substâncias alimentares do meio, depois de as digerir no exterior das suas células. Muitos deles são decompositores, sendo outros parasitas. um pequeno número vive em simbiose com outros seres( como, por exemplo, os líquenes que são associados entre algas e fungos).
  4. Reino plantae: é formado por seres pluricelulares eucariontes, capazes de produzir compostos orgânicos, a partir de compostos inorgânicos, através da fotossíntese.
  5. Reino animalia: inclui seres pluricelulares, eucariontes, incapazes de produzir compostos orgânicos, a partir de compostos inorgânicos. Assim, ingerem o alimento e procedem à sua digestão fora das células, absorvendo, em seguida, os produtos resultantes.

Ecossistemas

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Ecossistema-> conjunto da comunidade biótica, do ambiente físico e químico e as relações que se estabelecem entre si. Os seres vivos de um ecossistema estabelecem relações tróficas (alimentares) que envolvem transferências de matéria e energia.

Cadeia alimentar-> sequência de seres vivos que se relacionam a nível alimentar. As cadeias vão-se interligar formando uma teia alimentar ou redes tróficas.


Nas redes tróficas podemos considerar a existência de três categorias de seres vivos:
  • Produtores-> seres vivos capazes de elaborar matérias orgânica a partir da matéria inorgânica, utilizando, para isso, uma fonte de energia externa - seres autotróficos. Exemplo: árvores, algas.
  • Consumidores-> seres vivos incapazes de produzir compostos orgânicos a partir de compostos inorgânicos - seres heterotróficos - e, por isso, alimentam-se directa ou indirectamente da matéria elaborada pelos produtores. Exemplos: Carnívoros.
  • Decompositores-> seres vivos que obtém a matéria orgânica a partir de outros seres vivos, decompondo cadáveres e excrementos. Desta forma, transformam a matéria orgânica em matéria inorgânica, assegurando a devolução dos minerais ao meio. Exemplo: bactérias e fungos.

Coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus)

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Características morfológicas

É um herbívoro, medindo os adultos entre 35 e 50 cm e pesa entre 1,2 e 2,5 kg. Tem uma pelagem de cor acinzentada que pode variar de região para região. Amarelo-acastanhado na nuca e nas patas, e com a parte inferior da face esbranquiçada; as orelhas são relativamente curtas (menores que o comprimento da cabeça) medem entre 6 a 7 cm. A cauda é cinzenta acastanhada na parte de cima e branca por baixo, formando um pequeno tufo. As patas posteriores são muito desenvolvidas, manifestando a adaptação do esqueleto do coelho-bravo ao salto, sendo a corrida feita em apertados ziguezagues. A digestão é caracterizada pelo fenómeno de cecotrofia, que conduz a uma segunda passagem dos alimentos através do tubo digestivo.



Distribuição e abundância – em Portugal e no mundo

O coelho-bravo é uma espécie característica dos ecossistemas mediterrânicos apresentando, no entanto, uma larga distribuição geográfica. As populações de coelho-bravo podem ser agrupadas em duas subespécies distintas: Oryctolagus cuniculus cuniculus e Oryctolagus cuniculus algirus. A primeira inclui o coelho-bravo da Europa Central e ainda todas as raças de coelho doméstico. Na segunda, em Portugal, inserem-se as populações ibéricas, do Norte de África e de várias ilhas atlânticas e mediterrânicas. Originário da Península Ibérica, o coelho bravo, em outros tempos com densidades populacionais elevadas (até 40 coelhos por hectare), tem sofrido nos últimos anos grandes reduções quer em número quer em distribuição, estimando-se actualmente que exista somente 5 a 10% da população que existia há 50 anos atrás. Hoje em dia encontra-se por toda a Europa, pelo Norte de África (com particular incidência em Marrocos e na Argélia), Austrália, Nova Zelândia, Argentina e Chile.
Em Portugal é bastante comum encontrar-se em todo o território.

Habitat e comportamento

Em grande escala o habitat favorito para os coelhos-bravos são as zonas de paisagem diversificada e fragmentada, com parcelas agrícolas, de pastagem, de matos onde há alimento em quantidade suficiente e áreas de mato, de modo a que as zonas de alimentação e abrigo sejam próximas pois esta espécie só de distância no máximo 300m das suas tocas, existindo só duas épocas em que o coelho-bravo se distancie mais das suas tocas que são no inicio e final da época de acasalamento. Este coelho nunca se afasta muita das suas tocas porque estes são um animal que se cansa muito rapidamente e também têm presente o perigo de ataque terrestres de animais principalmente de mamíferos como o lince-ibérico e ataques aéreos de animais como as aves de rapina por causa disso que é mais provável visualizar os coelhos em zona de mato de dia. Só durante a noite é que esta espécie poderá encontrar-se mais facilmente em áreas de prados. Em pequena escala pelas condições atmosféricas adversas. O coelho reproduz-se quase todo ano, embora seja mais activo entre Março e Maio. Com um período de gestação de apenas 28/33 dias. Em caso de elevada densidade populacional, esta espécie pode atingir 30 elementos por ninhada.
Cadeia Alimentar





Estatuto de conservação

Em Portugal e Espanha, o coelho bravo é uma das espécies cinegéticas de maior interesse (se não mesmo a mais popular), mas é também um elemento chave dos ecossistemas mediterrâneos pois é presa de pelo menos 27 aves de rapina, 11 espécies de carnívoros e 2 espécies de serpentes, o­nde se destacam as espécies emblemáticas do lince ibérico e a águia imperial, ambas em vias de extinção, em parte devido à diminuição da sua presa principal, o coelho. O futuro é preocupante e está em jogo, inclusive, toda a pirâmide ecológica, uma vez que são muitas as espécies que têm no coelho a sua principal base alimentar. Considerando que a forte diminuição das populações de coelho-bravo traz elevadas preocupações às autoridades, porque contribui para um grave desequilíbrio ecológico. Não sendo estas situações compatíveis com a importância que o Governo atribui à urgente necessidade de recuperar e proteger o coelho-bravo, que tem o seu habitat no território continental nacional, importa, então, promover as medidas adequadas para repor um tão desejável equilíbrio ecológico.



Medidas de conservação do coelho-bravo


a) Estudo epidemiológico da incidência das doenças DHV e mixomatose no coelho-bravo, bem como o planeamento das acções para o seu controlo e erradicação;
b) Investigação e experimentação de metodologias conducentes ao melhoramento das condições hígio-sanitárias das populações de coelho-bravo;
c) Alterações legislativas que conduzam a um controlo mais eficaz das acções de importação e translocação de animais para repovoamento;
d) Melhoria do conhecimento sobre a distribuição e efectivo populacional à escala regional;
e) Adequação dos níveis de exploração cinegética aos efectivos existentes, quer ao nível do número de animais abatidos quer ao nível do período de caça;
f) Divulgação de medidas de gestão do habitat que potenciem a presença da espécie, de normas que permitam a melhoria das condições hígio-sanitárias das respectivas populações e de técnicas de repovoamentos;
g) Intensificação da fiscalização relativamente ao trânsito de animais importados;
h) Reforço da cooperação nacional e internacional.

Trabalhos Sismos - Kobe

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Local da ocorrência e data:


A catástrofe mais mortífera do pós-guerra no Japão, ocorreu em Kobe. Uma cidade japonesa localizada na província de Hyogo. É um importante centro económico do país, e detém um dos maiores portos do Japão e do mundo.
Às 5h46min da manhã do dia 17 de Janeiro de 1995, o sismo que fez desabar a cidade de Kobe e durou apenas 20 segundos.


Magnitude:


O terramoto, de Kobe, obteve a intensidade de 7,3 na escala de Richter. matou mais de 6.400 pessoas, 14.678 feridos e um grande rasto de destruição: 67.421 moradias, das quais 6.965 totalmente consumidas pelo fogo.


Contexto tectónico:


A cidade de Kobe localiza-se próximo das fronteiras entre as placas tectónicas do Pacífico, das Filipinas e Eurasiática. A fronteira entre estas três placas é do tipo compressivo, formando um ponto triplo de zonas de subducção. Kobe está, também, próxima de uma grande falha de desligamento dextrógiro (provoca rotação para a direita).


Curiosidades:




  • No Japão já se registou, num único fim-de-semana, uma cadeia de mais de 200 terramotos de intensidade leve e moderada.
  • Matou mais de 6.400 pessoas, 14.678 feridos e um grande rasto de destruição: 67.421 moradias, das quais 6.965 totalmente consumidas pelo fogo. A maioria na hora, esmagadas enquanto dormiam.
  • Foi observada uma ruptura superficial numa área rural da ilha de Awaji, onde foram quantificados deslocamentos de até 3 metros.

Reflexões pessoais: Embora esta fosse uma população que já tinha feito vários simolácros e planos de evacuação, nada conseguiram fazer os habitantes da cidade japonesa de kobe que foram surpreendidos durante a noite, enquanto dormiam. Este acontecimento prova-nos como as forças da natureza são avassaladoras perante as forças humanas.

Devido a problemas técnico só foi possivel apresentar pelo blog este trabalho dos sismos agora.

Organização biológica

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As Células podem surgir:



  • Seres unicelulares-> na natureza de forma isolada.


  • Seres pluricelulares-> associados entre si


Sistemas bióticos estão formados de forma hierárquica:



Célula->tecidos->orgãos->sistemas de orgão->organismo





Espécie-> Os organismos idênticos capazes de se cruzarem entre si e originarem descendentes ferteis.






População-> a organização hierárirquia dos sistemas vivos estenden-se além do organismo. Assim, os seres vivos pertencentesà mesma espécie e que habitam uma determinada área, num determinado momento.

Comunidade biótica ou biocenose-> indivíduos de éspecies diferentes que habitam uma mesma área e estabelecem relações entre si.

Percentagens...

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25% dos mamíferos de todo o mundo está ameaçada de extinção, assim como 12.5% espécies de pássaros, 33% espécies de peixes e provavelmente mais de metade de todas as plantas floríferas e insectos.

Biosfera

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Biosfera constitui um sistema global que inclui toda a vida na Terra, o ambiente onde esta vida desenrola e as relações que se estabelecem entre todos os seus elementos. Sendo normalmente definida como a camada superficial terrestre capaz de suportar vida.