Lamarckismo Vs. Darwinismo

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Lamarckismo, o meio cria necessidades que determinam mudanças na morfologia dos individuos que, pelo uso, se estabelecem, tornando-os mais bem adaptados. Essas caracteristicas são transmitidas aos descendentes.
Pelo Darwinismo, entre os individuos de uma espécie existem variações. O meio exerce uma selecção natural que favorece os individuos que possuem as caracteristicas mais apropriadas para um determinado ambiente e num determinado tempo, tornando-os mais aptos e eliminando gradualmente os restantes.


Sabias que...? Homens nao "engravidam"??

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Anju Bhagat é indiano. Vive na cidade de Nagpur e, desde sempre, teve a noção de que a sua barriga era maior do que o normal.
A situação foi piorando até que, numa noite de Junho de 1999, Sanju começou a sentir grande dificuldade em respirar. Uma ambulância levou o homem de 36 anos ao hospital. Os médicos pensaram que talvez tivesse um tumor na barriga. Decidiram então operá-lo e tentar removê-lo.
Quando o cirurgião lhe abriu o estômago, o extraordinário aconteceu: “Para minha surpresa e horror” – contou Ajay Mehta, o médico que o operou no hospital Tata Memorial – “vi umas mãos humanas estendidas como se me fossem cumprimentar.” À medida que prosseguia, ia retirando do estômago do indiano órgãos humanos: um fígado, partes genitais, cabelo, rins. Tão grandes eram os restos que a dilatação do estômago já fazia uma enorme pressão sobre o diafragma do homem, impedindo-o quase de respirar. Na barriga do desgraçado Sanju estavam os restos de uma criatura humana mal-formada cujas origens os médicos iam agora determinar.

À primeira vista, poder-se-ia pensar que o impossível acontecera e o homem tinha engravidado. A explicação é muito mais bizarra: o que os médicos removeram do estômago de Sanju foi o seu irmão gémeo. Por outras palavras: o que descobriram foi uma das mais bizarras situações médicas existentes no mundo, a chamada Fetus in Fetu. Fetus in Fetu é uma rara anormalidade que ocorre quando um feto fica preso no interior do seu irmão gémeo. O feto “parasita” pode sobreviver durante algum tempo após o nascimento do irmão, pois desenvolve uma estrutura do tipo cordão umbilical para se alimentar.
Este tipo de ocorrência é tão rara que, em toda a história da literatura médica, ficaram registados menos de 90 casos.

Reflexão: Achei muito interessante por este história no blog, afinal trata-se de uma mutação genética; e também porque é sem dúvida uma das histórias mais bizarras que já li!!

Ciclo de vida

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O ciclo de vida de um ser vivo é a sequência de etapas por que passa o organismo desde a sua origem até ao momento que se reproduz.
Num ciclo de vida de um ser que se reproduz sexuadamente há dois fenómenos complementares: a fecundação e a meiose. A fecundação, ao duplicar o número de cromossomas do ovo, inaugura uma etapa do ciclo de vida em que as estruturas dele resultantes são constituídas por células diplóides – a diplofase – que termina na meiose. A meiose dá ínicio a uma etapa do ciclo de vida em que as estruturas possuem células haplóides – a haplofase – que termina na fecundação. Esta alternância entre diplofase e haplofase chama-se alternância de fases nucleares.
Há diversos ciclos de vida, no entanto eles possuem em comum a complementaridade da meiose e da fecundação e uma alternância de fases nucleares. Os ciclos de vida distinguem-se sobretudo pelo momento do ciclo em que ocorre a meiose. Existem assim três tipos de ciclos de vida:

Ciclo de vida haplonte –
a meiose ocorre imediatamente após a formação do ovo – meiose pós-zigótica. A diplofase está resumida ao ovo, pertencendo todas as outras estruturas à haplofase, incluindo o organismo adulto.

Ciclo de vida diplonte –
a meiose ocorre antes da formação dos gâmetas – meiose pré-gamética. As gâmetas são as únicas células haplóides devido a este acontecimento, sendo todas as outras estruturas pertencentes à diplofase, incluindo o organismo adulto.

Ciclo de vida Haplodiplonte -
a meiose ocorre antes da formação de esporos – meiose pré-espórica. A haplofase inicia-se com os esporos que, através de mitoses sucessivas, originam estruturas multicelulares, os gametófitos, onde se formarão os gâmetas femininos e masculinos (oosferas e anterozóides). Após a fecundação, o zigoto inicia a diplofase e origina uma entidade multicelular diplóide que, na maioria das plantas, é a planta adulta. Essa planta adulta, o esporófito, irá sofrer meiose originando esporos. Para além de ocorrer alternância de fases nucleares, existe também uma alternância de gerações, a geração gametófita e a geração esporófita.

Reflexão: Existe uma grande diversidade de ciclos de vida, havendo, no entanto, processos comuns a todos eles. A ocorrência de meiose e de fecundação no ciclo de vida de um organismo tem como consequência a existência de alternância de fases nucleares.

Meiose e Mitose

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Star Trek

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Divulgadas as informações finais do filme Star Trek, dirigido pelo visionário J.J. Abrams, cabeça pensante por trás das séries Fringe e Lost e produzido por Damon Lindelof, roteirista de Lost.

ELENCO

Sulu - John Cho
Sarek - Ben Cross
Pike - Bruce Greenwood
Scotty - Simon Pegg
Kirk - Chris Pine
Spock - Zachary Quinto
Amanda Grayson - Winona Ryder
Uhura - Zoë Saldana
Chekov - Anton Yelchin
Spock (mais velho) - Leonard Nimoy



Reflexão: Embora nunca tenho visto os filmes ou series anteriores do Star Trek. Esta última versão de 2009 do Star Trek não me deixou nada descontente. Com um espectacular elenco como Chris Pine de "Just my luck", "blind dating" e "carriers", mais Zachary Quinto de "Heroes". Com uma excelente participação de Simon Pegg um dos meus actores cómicos preferidos que fez "shaun of the dead","hot Fuzz" e "How lose friends and alienate people". Este filme é um dos principais concorrentes aos globos de ouro.

Meiose

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Neste processo, o número de cromossomas é reduzido para metade. Origina células haplóides, uma vez que vão ter apenas um cromossoma (n) de cada par de cromossomas homólogos da célula original.

Na meiose ocorrem duas divisões fundamentais: a divisão I e a divisão II.


Divisão I

A divisão I ocorre após a Interfase (como a mitose). Como no período S da interfase ocorre replicação de DNA, os cromossomas no início da meiose serão formados por dois cromatídios.


A divisão I divide-se em quatro subfases:

  1. Prófase I: Os dois cromossomas de cada par emparelham, justapondo-se gene a gene, formando bivalentes. Ao dar-se o emparelhamento, surgem pontos de cruzamento homólogos, os pontos de quiasma. Ao nivel destes pontos, pode haver ruptura de cromatidios, podendo haver ocorrer trocas recuprocas de segmentos de cromatidios entre dois cromossomas homologos. este fenomeno designa-se por crossing-over.
  2. Metáfase I: Os pares de cromossomas ligam-se a microtúbulos do fuso acromático pelos centrómeros, e dispõem-se no plano equatorial do fuso acromático aleatoriamente, ficando os cromossomas de cada par de homólogos com os centrómeros orientados para os pólos opostos e os pontos de quiasma na região equatorial.
  3. Anáfase I: Ocorre a separação dos cromossomas homólogos e, em seguida, ocorre a ascensão polar devido à quebra dos pontos de quiasma e, assim, um cromossoma de cada par de homólogos dirige-se para um dos pólos. Ocorre redução, para metade, do número de cromossomas.
  4. Telófase I: Os cromossomas descondensam-se. Desaparece o fuso acromático. Reconstitui-se a membrana nuclear. Inicia-se a individualização de dois núcleos haplóides, que têm metade do número de cromossomas do núcleo diplóide inicial.

A divisão II divide-se em quatro subfases:

Prófase II
Metáfase II
Anáfase II
Telófase II

Em cada subfase, o procedimento é igual ao da Mitose. No final da divisão II formam-se 4 células haplóides, contendo, cada uma, um cromossoma de cada par de homólogos da célula inicial.

Reflexão: A reprodução sexuada implica a ocorrência da fecundação e a meiose que se complementam. A meiose leva a uma redução cromossómica e a fecundação à sua duplicação, permitindo que o número de cromossomas de cada espécie se mantenham constante ao longo dos tempos.

Sabias que...?

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Na França, o risco de enchentes ameaça 1 entre 4 comunidades.


Reprodução Sexuada - Fecundação

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A reprodução sexuada implica que ocorra a fusão de dois gâmetas (o feminino e o masculino), ou seja, é necessário que ocorra fecundação. A célula resultante vai ser o ovo ou zigoto que, no seu núcleo, tem cromossomas de origem paterna e materna. A cada par de cromossomas, um de origem materna e outro de origem paterna, chama-se cromossomas homólogos, que têm a mesma forma, estrutura, e têm informação genética para os mesmo caracteres.


Às células, como o ovo, cujos núcleos têm pares de cromossomas homólogos, chamam-se células diplóides, representando-se a sua constituição cromossómica por 2n.

Conclui-se assim, que a fecundação tem como consequência uma duplicação cromossómica. No entanto, para que a quantidade de DNA de cada espécie se mantenha constante de geração em geração, é preciso que ocorra um processo de divisão nuclear, a meiose.

Clonagem nos animais

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Pode ocorrer por divisão embrionária, que é o que acontece na formação de gémeos verdadeiros: dá-se a separação das duas células provenientes da primeira divisão mitótica do ovo, originando embriões geneticamente iguais.


Pode ocorrer por outro processo: o da transferência nuclear de uma célula somática, que foi o processo que esteve na origem da ovelha Dolly.


A possibilidade de clonar um animal por este processo evidencia que o núcleo de uma célula diferenciada pode perder a sua especificidade comportando-se como o núcleo de um ovo a partir do qual ocorre o desenvolvimento de um ser multicelular.
Estas técnicas no entanto ainda possuem elevadas taxas de insucesso, pois são mal conhecidos os mecanismos celulares reguladores da expressão genética.

A aplicação destas técnicas reprodutivas em humanos levanta questões éticas e legais muito sérias, que se prendem com o problema da identidade individual, e a legitimidade da produção e manipulação de embriões para fins terapêuticos.

Clonagem nas Plantas

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Vantagens:
  • Utilizando a técnica de micro-propagação in vitro , pode-se produzir rapidamente milhares de plantas a partir de uma única planta original (economia de energia);
  • As plantas obtidas estão em completo estado sanitário;
  • Pode-se recuperar espécies ameaçadas de extinção;
  • As caracteristicas estruturais e funcionais da planta original permanecem em todos os descendentes (homogeneidade genética).


Desvantagens:

  • Requer uma técnica especializada;
  • equipamentos sofisticados;
  • Pessoal qualificado;
  • Se ocorrer uma modificação a nivel genético que traga alterações fatais, como os indivíduos têm todos a mesma informação genética, conduz-se à extinção da espécie em questão.

Reprodução nos seres vivos - Reprodução assexuada

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A reprodução é o conjunto de processos pelos quais os seres vivos originam novos indivíduos idênticos a si próprios, permitindo a continuidade das gerações. Há dois tipos fundamentais de reprodução: a sexuada e a assexuada. A reprodução baseia-se sempre na divisão celular e na capacidade de replicação do DNA, o que garante a passagem de informação genética ao longo das gerações.

Na reprodução assexuada formam-se novos indivíduos a partir de um só progenitor, sem ocorrer fecundação e ocorre nos seres procariontes, na maioria dos seres unicelulares eucariontes e em alguns seres multicelulares.

Há vários processos da reprodução assexuada:

  • A bipartição ou fissão binária: a célula divide-se em duas células-filhas idênticas (ex: paramécia, bactérias, planária);
  • A gemulação: surgem pequenas saliências (gomos ou gemas) no progenitor que se desenvolvem e separam originando um novo ser, inicialmente de pequena dimensão (ex: leveduras, hidra, anémonas-do-mar);
  • A esporulação: ocorre produção (em órgãos especializados, os esporângios) de células reprodutoras, designadas de esporos capazes de originar novos descendentes quando as condições do meio são favoráveis (ex: bolor do pão ou da fruta).
  • A partenogénese: a partir de óvulos não fecundados originam-se novos indivíduos (ex: rotíferos, dáfnias, e pulgões ou afídios);
  • A fragmentação: ocorre a fragmentação do organismo em várias porções capazes de regenerar as partes em falta para constituir um novo organismo completo (ex: estrela-do-mar; algas; plantas);
  • A multiplicação vegetativa: ocorre a formação de novos seres a partir de determinados órgãos vegetais: raízes, caules (rizomas, tubérculos) e folhas.


Neste tipo de reprodução verificam-se multiplicações celulares em que o núcleo se divide por mitose e, por isso, os indivíduos das sucessivas gerações são idênticos geneticamente entre si e ao respectivo progenitor sendo designados de clones. Consequentemente, estes processos reprodutivos são modos diferentes de clonagem. A reprodução assexuada mantém deste modo a estabilidade dos caracteres nos indivíduos de uma espécie, ao longo do tempo.

Reflexão:
Na reprodução assexuada, sendo em seres unicelulares e em seres multicelulares, esta pode-se efectuar de vários processos, mas apenas intervindo um progenitor. Além disto o único processo que se verifica na reprodução assexuada é a mitose, e assegura a continuidade genética, isto é, os novos individuos são geneticamente idênticos entre si e idênticos ao progenitor.

Estabilidade Genética

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A estabilidade genética só é possível devido à replicação semiconservativa do ADN na fase S da interfase, que origina cromossomas constituídos por dois cromatídios unidos pelo centrómero. Isto permite que na anáfase ocorra a distribuição equitativa de cromossomas e, consequentemente, de ADN, para as células-filhas. Caso não ocorra nenhum erro, isto garantirá que no final na fase mitótica as duas células resultantes possuam o mesmo conjunto de genes e informação genética que a célula-original, garantindo assim a estabilidade genética através de gerações.

Outbreak

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Outbreak (Epidemia)




Sinopse:
Em África. Um vírus desconhecido extermina a população e os animais de uma pequena tribo. Convocados, o Dr. Sam Daniels e sua equipe estão frente a frente com uma nova e perigosa doença. Estados Unidos... Um macaco, portador do vírus, é contrabandeado para a pequena cidade de Cedar Creek e contamina o jovem Jimbo (Patrick Dempsey). Em pouco tempo, a doença começa a mostrar sinais de que está se espalhando a uma velocidade assustadora. Ao lado de sua ex-mulher, Dra. Robby Keough (Rene Russo), Daniels luta contra o tempo para descobrir um antídoto... enfrentando a resistência do General Billy Ford (Morgan Freeman) e as tropas armadas de McClintock (Donald Sutherland), que invadem a cidade para esconder um terrível segredo militar.

Trailer:

Ciclo celular

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Reflexão:
O Ciclo celular é definido como o crescimento e a divisão da célula, de forma contínua e repetitiva. Considera-se assim o ciclo celular, como sendo o conjunto de transformações que decorrem desde a formação de uma célula até ao momento em que ela própria, por divisão, origina duas células.O mecanismo que faz com que as células se multiplicam, dando origem a outras células tem o nome de divisão celular. A célula que se divide é chamada célula original ou mãe e as novas células são as células-filhas. Posteriormente estas células filhas poderão também tornar-se células mães, numa nova geração.

Estrutura dos cromossomas das células eucarióticas

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Os cromossomas encontram-se no núcleo da célula, e são moléculas de DNA associadas a proteínas designadas histonas. As proteínas representam mais de 50% da totalidade do cromossoma, e são responsáveis pela forma física do cromossoma, regulando também a actividade do DNA que transporta a informação genética.



Cada porção de DNA associado às histonas constitui um filamento de cromatina. Estes filamentos encontram-se, quase sempre, dispersos no núcleo da célula.

Em alguns períodos da vida celular, cada cromossoma é formado por uma única molécula de DNA associada a proteínas, ou seja, um cromatídio. Noutros períodos, o DNA duplica e o cromossoma fica constituído por 2 cromatídios, ligados pelo centrómero.

Quando a célula se encontra em divisão, os cromossomas sofrem espiralização (condensação), originando filamentos curtos e espessos observáveis ao microscópio óptico. Na condensação o DNA enrola-se em torno das histonas formando nucleossomas, conduzindo à formação de cromossomas no seu estado mais condensado constituídos por 2 cromatídios.

Quando, pelo contrário, o cromossoma se apresenta distendido, é fino e de difícil visualização ao microscópio óptico.

Ensaio sobre a cegueira

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Direção: Fernando Meirelles

Elenco: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Gael García Bernal, Danny Glover, Alice Braga, Sandra Oh

Blindness, EUA, 2008, Drama/Sci-fi, 118 minutos,

Sinopse: Uma inédita e inexplicável epidemia de cegueira atinge uma cidade. Chamada de “cegueira branca”, já que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa, a doença surge inicialmente em um homem no trânsito e, pouco a pouco, se espalha pelo país. À medida que os afetados são colocados em quarentena e os serviços oferecidos pelo Estado começam a falhar as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. Nesta situação a única pessoa que ainda consegue enxergar é a mulher de um médico (Julianne Moore), que juntamente com um grupo de internos tenta encontrar a humanidade perdida.

Trailer:


Mutações Genéticas

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Mutações genéticas são alterações bruscas e imprevistas que ocorrem no material genético, os indivíduos que as manifestam dizem-se mutantes.
Essas alterações são mais frequentes durante a replicação semiconservativa do ADN. Esses erros na replicação do DNA devem-se à troca de nucleótidos, à sua adição ou à sua subtracção. Consequentemente, durante a síntese proteíca estas mutações geram proteínas anómalas (não funcionais) que conduzem ao aparecimento de novas características nos indivíduos que as possuem. Essas características podem ter efeitos letais, ou podem conferir vantagem ao indivíduo (raramente).

Se as mutações ocorrerem ao nível dos gâmetas, podem ser transmitidas à geração seguinte. Se as mutações ocorrerem nas células somáticas (corporais), não são transmissíveis à descendência.

No entanto, podem ocorrer mutações silenciosas que não provocam alterações nas proteínas, pois o codão mutado pode codificar o mesmo aminoácido (devido ao código genético ser reduntante). Noutros casos, o novo aminoácido pode ter propriedades semelhantes às do aminoácido substituído, ou essa substituição ocorre numa zona que não é determinante para a função da

Meio de evolução

As mutações podem conduzir à formação de proteínas com capacidades extremamente úteis, tanto na Natureza como em laboratório. Concluindo, as mutações também permitiram a evolução dos organismos e conduziram a uma grande diversidade de formas de vida (variabilidade genética).

Globalmente as taxas de mutações são mais baixas que a frequência dos danos no ADN, pois todos os organismos têm sistemas de enzimas que reparam alguns erros.

Sintese Proteica

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Os vários tipos de RNA transcritos do DNA são responsáveis pela síntese de proteínas.

Existem três tipos de RNA:

  • RNA mensageiro (mRNA): migra para o citoplasma transportando a mensagem que estava contida num gene. Esse RNA funciona como mensageiro entre o DNA e os ribossomas, que fazem a leitura da mensagem para a síntese de proteínas. O RNAm representa cerca de 4% do RNA celular total.

  • RNA de transferência (tRNA): seleciona e transfere os aminoácidos para os locais de síntese, os ribossomas. Cada tRNA tem numa zona uma sequência de 3 nucleótidos, o anticodão, complementar de um dos codões do mRNA. O tRNA corresponde a 10% do RNA total da célula.

  • RNA ribossómico (rRNA): entra na constituição dos ribossomas participando na síntese de proteínas. O rRNA corresponde a 85% do RNA total da célula.


No mecanismo da Síntese de proteínas consideram-se essencialmente duas fases: transcrição e tradução.

Transcrição

A transcrição ocorre no interior do núcleo das células e consiste na síntese de uma molécula de RNAm a partir da leitura da informação contida numa molécula de DNA.

A transcrição inicia-se pela ligação da enzima RNA-polimerase à molécula de DNA, que abre a dupla hélice destruindo as pontes de hidrogénio que ligam as bases complementares das duas cadeias. Depois, a RNA-polimerase sintetiza uma molécula de RNAm de acordo com a complementaridade das bases azotadas. Após esse processo, a molécula RNAm separa-se da cadeia do DNA. As duas cadeias complementares voltam-se a ligar e a dupla hélice é reconstituída.

Como nem todas as sequências da molécula de DNA codificam aminoácidos, ao RNAm transcrito são retirados os intrões (sequências de nucleótidos que não codificam aminoácidos) e posteriormente unem-se os exões (sequência de nucleótidos que codificam aminoácidos) por acção de enzimas. Este processo considera-se a maturação ou processamento do pré-RNA que conduz à formação do RNAm maturo ou funcional que, posteriormente, migra para o citoplasma através do invólucro nuclear, fixando-se nos ribossomas.

Tradução

A tradução ocorre no citoplasma, mais especificamente, nos ribossomas, e consiste na leitura da mensagem do RNAm, da qual resulta a produção de uma sequência de aminoácidos, que constituem a proteína.

As principais etapas da tradução são: iniciação, alongamento e finalização.

Iniciação

O RNAm migra para o citoplasma e fixa-se na subunidade pequena do ribossoma, nomeadamente na região de AUG, o codão de iniciação. O tRNA funciona como «intérprete» dessa mensagem, transportando o aminoácido metionina ligando-se ao codão de iniciação. A subunidade grande do ribossoma liga-se à pequena subunidade. O ribossoma está então funcional.

Alongamento

O anticodão de um novo tRNA transporta um segundo aminoácido na extremidade 3' e liga-se ao segundo codão por complementaridade. Estabelece-se então uma ligação peptídica entre o aminoácido que ele transporta e a metionina. Estas ligações implicam transferências de energia sendo catalisadas por enzimas. Como o código é degenerado, pode existir mais de um tRNA para o mesmo aminoácido. O ribossoma avança três bases e o processo repete-se ao longo do mRNA.

Finalização

Assim que ao ribossoma chega um codão de finalização, termina a síntese. A cadeia polipeptídica destaca-se. Os componentes do complexo de tradução separam-se mas as subunidades ribossomais podem ser novamente utilizadas.

No final da tradução resulta uma sequência de aminoácidos que, depois de sofrer transformações em diferentes organitos celulares (RER e complexo de Golgi), se torna numa proteína funcional capaz de desempenhar as suas funções, conferindo à célula que a produziu uma determinada característica.

Percentagens...

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Os 438 reatores nucleares do mundo produzem cerca de 16% do fornecimento global de eletricidade.
As reservas de urânio representam 85 anos de consumo.

Viagem aos cromossomas humanos

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Os cromossomas humanos

O cromossoma é constituído por gene que contêm a informação hereditária que é transmitida dos pais aos filhos. Os cromossomas localizam-se no núcleo das células e são formados por uma longa cadeia dupla de DNA, que uma vez se encontra ligado a proteínas. O DNA transporta a informação genética, enquanto que as proteínas são responsáveis pela forma física do cromossoma, ao mesmo tempo que regulam a actividade do DNA. Durante a vida das células os cromossomas podem se encontrar formado por uma única molécula de DNA, constituindo assim um cromatídio. Noutras fases fica constituído por dois cromatídios, ligados pelo centrómero que é uma estrutura sólida e resistente

Os 46 Cromossomas Humanos ou 23 pares

Cada célula humana contem 23 PARES de cromossomas, os quais podem ser identificados pelo seu tamanho e pelos seus contornos característicos. O par do cromossoma 23 contem os cromossomas sexuais. Nas mulheres existem no cromossoma 23 dois X X. Nos homens existe um cromossoma X e outro Y, como podemos ver no esquema acima O cromossoma dos homens NUNCA se modifica de geração em geração. É por isso nos estudos do ADN em ossos antigos convém isolar sempre o cromossoma Y porque assim o cientista pode ver as características deste cromossoma Y que se mantêm sempre iguais, de homem para homem, há mais de dois milhões de anos.

Doenças relacionadas aos cromossomas

  • Cromossoma 21 - é um dos 23 pares de cromossomas do genótipo humano. Este cromossoma aparece normalmente em duplicado nos humanos. O cromossoma 21 é o menor cromossoma humano. Esta ligado a doenças como Alzheimer e Trissomia 21 (ou Síndrome de Down).
  • Cromossoma 23 ( sexuais) - Mulheres com cariótipo 47,XXX ocorrem numa frequência relativamente alta: 1 caso em 700 nascimentos aproximadamente. Elas apresentam fenótipo normal, são férteis, mas muitas possuem um leve retardamento mental, estas são chamadas de super-femeas. Agora o Supermachos são indivíduos com cariótipo 47,XYY ocorrem com a frequência de um caso por 1.000 nascimentos masculinos. Embora sejam, na maioria, homens normais, os primeiros estudos sugeriam que entre eles ocorria uma frequência extremamente alta de pacientes retardados mentalmente e com antecedentes criminais; tais estudos revelaram que cerca de 3% dos pacientes Internados em instituições penais e hospícios tinha este cariótipo, o que mostrava serem os indivíduos XYY internados 20 vezes mais numerosos (em lugar de 1 por mil, 3% corresponde a 20 por mil) do que na população livre. No entanto, os mesmos dados revelaram que 96% dos indivíduos XYY são normais. Deste modo, tornam-se necessárias pesquisas mais amplas antes de se relacionar essa constituição cromossômica particular com determinados traços anormais de comportamento.

2012

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Título Original: 2012
  • Género: Ficção Científica
  • Estreia: 2009-11-12
  • Actores: Amanda Peet, Danny Glover, John Cusack, Oliver Platt, Thandie Newton, Woody Harrelson
  • Realização: Roland Emmerich
  • Classificação: 12
  • Duração: 158
  • Ano: 2009 / Estados Unidos
  • Site Oficial: clique aqui
Alguns séculos atrás, os Maias deixaram-nos o seu calendário com uma data para o fim do Mundo. Desde então, os numerólogos encontraram padrões que prevêem esta catástrofe, os geólogos dizem que a Terra vai dar de si, e nem mesmo os cientistas podem negar o cataclismo de proporções épicas que nos espera em 2012. Uma profecia que começou com os Maias já foi vastamente discutida, falada, desmontada e examinada. Em 2012, saberemos. Nós fomos avisados...

Trailer:

Sabias que...?

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  • Durante uma vida, a nossa pele é renovada aproximadamente 1000 vezes.

  • Durante o tempo que se demorou a ler esta frase 50000 células do seu corpo morreram e foram substituídas por células mais novas.

  • Apenas uma pessoa em cada 2 bilhões viverá mais de 116 anos.

  • Se não exercitarmos o que aprendemos, esquecemos 25% em seis horas, 33% em 24 horas e 90% em seis meses.

RNA (ácido ribonucleico)

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Biomolécula quimicamente semelhante do DNA, indispensável ao processamento da informação biológica.

Nucleotidos do RNA:
  • Ribose
  • Adenina (A); Uracílo (U)
  • Citosina (C); Guanina (G)
  • Grupo fosfato

Estrutura do RNA


A molécula de RNA é composta por uma cadeia polinucleotida que, em certas formas e zonas, pode dobrar-se sobre si devido à formação de pontes de hidrogénio entre bases complementares.

Genes e Genomas

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Gene - é um segmento de DNA com uma certa sequência nucleótidica, podendo atingir milhões de pares de bases, correspondente a determinada informação.

Genomas
- um conjunto de genes correspondentes à informação de um individuo. O genoma humano possui génes que englobam infinitos pares de bases.

DNA

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O DNA ( em português ADN, que é um acido desoxirribonucleico) é uma molécula formada por duas cadeias antiparalelas (dupla hélice) ligadas entre si por ligações de hidrogénio entre as bases azotadas. A unidade fundamental do DNA é o nucleótido.


Bases azotadas: A Adenina(A) está ligada com a Timina(T) por 2 ligações de hidrogénio e a Timina(T) com a Citosina(C) com 3 ligações de hidrogénio.

É a sucessão dos pares de bases azotadas que constitui o suporte da informações genética que define as caracteristicas de cada organismo vivo.

O DNA pode se encontrar no núcleo, mitocôndrias e nos cloroplastos.




Percentagens...

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Em 1990 e 2005, o planeta perdeu 3% do total de áreas florestais, o que represente uma média de 0,2% de perdas por ano.

Trocas Nos Animais

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Os animais apresentam estruturas espeializadas através do organismo e o meio. Estas superficies designam-se por superficies respiratórias. A difusão de gases, como o oxigénio e o dióxido de carbono, pode ser directa ou indirecta.

Difusão directa-> As trocas ocorrem directamente entre as células e o meio externo, sem intervenção de um fluido transportador, normalmente o sangue.
Difusão indirecta-> Um fluido circulante transporta os gases respiratórios entre as células e o meio exterior. O intercâmbrico de gases entre a superficie respiratória e o fluido circulante, em regra o sangue, denomina-se hematose.

Circulação simples/sistemica

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ANFÍBIOS
Coração com 3 cavidades: uma aurícula e dois ventrículos. A circulação destes animais é dupla: pois existem dois tipos de circulação, a circulação pulmonar (que leva o sangue aos pulmões para que seja oxigenado e trá-lo de novo ao coração), e a circulação sistémica (que leva o sangue ás células e trá-lo de novo ao coração já rico em CO2). A circulação destes animais é incompleta, porque no ventrículo misturam-se os sangues arteriais e venosos. Estes animais são heterotérmicos (temperatura variável).
PEIXES
Coração com duas cavidades: uma aurícula e um ventrículo. A circulação é simples porque o sangue passa uma só vez no coração, o que faz reduzir a pressão e velocidade sanguíneas. O coração destes animais é apenas atravessado por sangue venoso.
MAMIFEROS E AVES
Coração com 4 cavidades: 2 aurículas e 2 ventrículos, impedindo a mistura de sangue arterial com sangue venoso. Esta característica permite que estes animais tenham uma maior disponibilidade de oxigénio, que por sua vez, permite uma maior obtenção de energia e assim, a capacidade de manter a sua temperatura constante (animais homeotérmicos); Que o sangue depois de oxigenado e de regressar ao coração, receba um novo impulso que permita percorrer o corpo com maior pressão, sendo mais eficaz; A circulação nas aves e mamíferos é dupla e completa.

Tipos de sistemas circulatórios:

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Aberto – parte do trajecto faz-se no interior de vasos e outra parte em bolsas ou lacunas existentes entre os tecidos (menos eficiente porque o sangue fluí mais lentamente).


Fechado – o fluido circula apenas no interior de vasos (mais eficiente pois o sangue fluí mais rapidamente).


Hipótese de fluxo de massas

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A glicose produzida na fotossíntese é convertida em sacarose que, por sua vez, entra no floema por transporte activo. O aumento da concentração de sacarose no interior do floema faz aumentar a pressão osmótica e gerar um fluxo de água a partir dos tecidos envolventes incluindo do xilema, para os tubos crivosos. A acumulação de água no interior dos tubos aumenta a pressão de turgescência obrigando a seiva elaborada a movimentar-se para zonas de baixa pressão. Nas regiões de consumo ou de reserva (como raízes, flores, frutos ou sementes) a sacarose é retirada dos tubos crivosos, possivelmente por transporte activo, o que provoca a saída de água para os tecidos circundantes e faz baixar a pressão de turgescência. Mantém-se, assim, um gradiente de pressão entre os diferentes orgãos da planta e consequente manutenção do fluxo de seiva elaborada.

A teoria da tensão-coesão-adesão

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Esta teoria relaciona transpiração nas folhas e a ascensão no xilema. Com a transpiração existe uma perda de vapor de agua para a atmosfera que cria um defice de água nas células de parênquima clorofilino das folhas tornando-as hipertónicas em relação ão xilema e gerando uma tensão ou pressão negativa que obriga a água a abandonar o xilema e entrar no tecido clorofilino .As forças de coesão entre as moleculas de água e a sua adesão as paredes dos vasos xilemicos permitem uma costante subida da água a partir da raiz puxada pela tensão gerada devido ao défice de água nas filhos, determinando a entrada de mais móleculas de agua nos vasos e , por sua vez, absorção de mais agua no solo. A quantidade de água perdida na transpiração das plantas é controlada pelos estomas, estruturas integradas na epiderme das folhas que se situa na parte adjacente das folhas.Cada estoma apresenta uma abertua, o ostiolo, delimitado por duas célula-guarda. Quando às celulas-guarda estão trazidas o estoma abre e ocorre a transpiração.
Quando ás celulas-guarda perdem água, o estoma volta à sua forma original, encerrando o ostiolo e a impedir a transpiração.

Fotossíntese

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O processo autotrófico mais comum na natureza é fotossíntese, realizada em grande escala por plantas, algas e cianobactérias. A fotossíntes permite, com recurso a energia luminosa, produzir compostos orgânicos a partir de dióxido de carbono e água, com libertação de oxigénio.


Os seres fotossintéticos têm moléculas orgânicas especializadas na captação de energia luminosa, os pigmentos fotossintéticos. É o caso das clorofilas que conferem cor verde, das carotenóides que são pigmentos laranja e amarelo, ou das ficobilinas, de cor avermelhada.

Sistemas de classificações dos seres vivos

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Para facilitar a compreensão da actual diversidade, os biólogos utilizam sistemas de classificação, agrupando os organismos de acordo com as suas relações filogonéticas.

  • Reino Monera- organismos unicelulares e procariontes (formados por células procarióticas).
  • Reino Protista- formado, maioritariamente, por organismos unicelulares e eucariontes (com células eucarióticas). Alguns dos seres pertencentes a este reino são pluricelulares.
  • Reino Fungi- são unicelulares e pluricelulares, sendo todas eucariontes. Muitos deles são decompositores, sendo outros parasitas.
  • Reino Plantae- seres pluricelulares, eucariontes. São produtores.
  • Reino Animalia- seres pluricelulares, eucariontes. São consumidores.

Sabias que...?(Vírus)

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Ao mesmo tempo que o nível de desinformação em sites não oficiais é enorme, assim como os ataques de malware que tiram partido da preocupação dos utilizadores interessados em obter informação sobre esta nova gripe, transformam o tema em mensagens de spam e vírus. Só a F-Secure deu conta do registo nos últimos dias perto de 150 domínios Web que contêm as palavras porco e gripe em inglês, que poderão dar lugar à criação de sites alegadamente informativos onde se podem alojar troianos e outro malware, descarregado inadvertidamente pelos utilizadores.

Sabias que...?(Gripe A ou Gripe Suina)

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A gripe suína é uma doença causada por uma variante do vírus H1N1. O vírus pode ser transmitido através de contato com animais e objetos contaminados. Uma nova variante do vírus pode ser transmitida entre humanos e é considerada epidêmica no México. O governo mexicano anunciou 149 mortes confirmadas causadas pelo H1N1 e 1600 casos suspeitos o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar que a doença é uma "emergência na saúde pública internacional", e tem grandes chances de se tornar uma pandemia.





Forma de Contágio:

A gripe suína é uma doença causada por um vírus que pode atacar humanos

A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados.

Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói o vírus da gripe suína.

Porém não foi indentificado nenhum animal doente no local da epidemia (México).Então provavelmente é apenas uma mutação do vírus da gripe com restígios de gripe humana, gripe aviária e suína.

Sintomas


Assim como a gripe humana comum, a suína apresenta os sintomas: febre, cansaço, fadiga, dores pelo corpo, tosse e ainda sintomas característicos como diarreia ou vómitos

Percentagens...?

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33% da área terrestre do planeta sofre risco de desertificão, ou seja, mais de 4 bilhões de hectares.

Renovação

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Como já repararam o meu blogue tem um nova imagem. Mas, as renovações não ficam por aqui, além de continuar a postar as curiosidades, por exemplo os espaços: "Sabias que...?" e "Percentagens". Vou acrescentar um novo espaço. Que vai ficar na barra lateral. Este novo espaço vai apresentar links para outro site na internet no qual vai vos ser possível o download de documentários sobretudo sobre o ser humano.

Quem Somos Nós ?

Sinopse :
Produção que mistura documentário, ficção e animações. Amanda (Marlee Matlin) se vê numa experiência fantástica quando sua vida cotidiana começa a desenredar-se, revelando o mundo incerto de valores ocultos, encobertos por uma realidade alarmante, que a maioria de nós considera normal.

Informações Técnicas : Quem Somos Nós?
País de Origem: EUA
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento: 2004
Site Oficial: http://www.whatthebleep.com
Estúdio/Distrib.: Playarte
Direção: William Arntz / Betsy Chasse / Mark Vicente

Célula

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O entendimento dos processos biológicos depende do conhecimento da célula, enquanto unidade fundamental da vida.

As dimensões das células, geralmente muito reduzida, fizeram com que permanecessem desconhecidas ate à invenção do microscópio( electrónico em 1930, e composto).

A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade de todos os seres vivos.

Organização biológica

As células caracterizem-se por uma grande diversidade morfológica e funcional.

Seres unicelulares: uma só célula.
Seres pluricelulares: mais que uma célula.


Célula procariótica

São as células mais simples.
  • O seu material genético não se encontra delimitado por um invólucro.
  • Não possuem organelos menbranares no seu citoplama.
  • Esta célula são próprias das bactérias e cianobactérias.

Célula eucarioticas


Apresentam um estrutura mais complexa.
  • Possuem um verdadeiro núcleo, contendo material genético;
  • E uma multiplicidade de organelos menbranares no citoplasma;
  • Delimitado por um involuvro;
  • Esta célula estão presentes nos animais, plantas, fungos e protistas.

Sabias que...?(Por que os insetos ficam próximos às lâmpadas?)

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Os insetos se orientam pela luz do Sol e pela luz proveniente da Lua e das estrelas. Eles voam á noite principalmente em direção á luz da Lua e fazem isso por instinto e fazem isso para alcançar a altitude das correntes de ventos que os transportam à longas distâncias. Voam à noite porque á noite estão mais protegidos dos predadores e também porque á noite não sofrem queimaduras solares e desidratação.Esse instinto já nasce com eles, visto que a maioria desses insetos voadores em torno de luzes, são chamados por efemerópteros ou sejam asas efêmeras porque nascem crescem se reproduzem e morrem em apenas 2 ou 3 dias.Cupins voadores e formigas voadoras são as fêmeas cheias de ovos que procuram atingir altas altitudes para serem transportandos pelas correntes de ventos e irem disseminar suas espécies por locais muito afastados do local onde nasceram e se desenvolveram, as luzes artificiais iludem esses insetos que são programados para voar em direção ás luzes do céu e se enganam com as nossas luzes domésticas.

Consevação e extinção

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Devido à acçao do homem assiste-se, actualmente, a um elevado ritmo de estinção de espécies.
São causas de ameaça ou extinção de espécies:
  • a sobreesxploração de recursos;
  • a introdução de produtores ou de doenças;
  • a interfrência nas relações bióticas entre espécies;
  • as alterações climáticas;
  • a poluição do ar, da água e do solo.

A prevenção dos ecossistemas depende:

  • da manutenção da fertilidade dos solos;
  • da prevenção da erosão dos solos;
  • da desintosxicação e reciclagem dos produtos residuais;
  • da regulação do ciclo da água e da composição da atmosfera;
  • do controlo da pregas na agricultura;
  • da polinização;
  • da biodiversidade, da qual o homem depende para obter alimento e medicamentos;
  • da qualidade estética da paisagem.

Conservação: necessidade da conservação da biodiversidade tem levado muitos paises, entre outras medidas, à criação de zonas de protecção especial ou áreas protegidas.

Percentagem...

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Entre 15% e 37% de todas as espécies vivas podem desaparecer até 2050 como resultados de mudanças climáticas.

Diversidade biológica

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Seres procariontes-> organismos formados por só uma célula muito simples, sem núcleo organizado.
Seres eucariontes-> organismos que apresentam células mais complexas, com núcleo organizado e delimitado por um invólucro.

Estes seres podem ser unicelulares ou pluricelulares.


Classificação de Whittaker:

  1. Reino Monera: organismos unicelulares e procariontes. Exemplos: bactérias.
  2. Reino Protista: é formado por organismos eucariontes. A maioria deles é unicelulares, mas alguns seres pertencentes a este reino são pluricelulares.
  3. Reino Fungi: é formado por seres unicelulares e pluricelulares, sendo todos eucariontes. Os seres deste reino absorvem as substâncias alimentares do meio, depois de as digerir no exterior das suas células. Muitos deles são decompositores, sendo outros parasitas. um pequeno número vive em simbiose com outros seres( como, por exemplo, os líquenes que são associados entre algas e fungos).
  4. Reino plantae: é formado por seres pluricelulares eucariontes, capazes de produzir compostos orgânicos, a partir de compostos inorgânicos, através da fotossíntese.
  5. Reino animalia: inclui seres pluricelulares, eucariontes, incapazes de produzir compostos orgânicos, a partir de compostos inorgânicos. Assim, ingerem o alimento e procedem à sua digestão fora das células, absorvendo, em seguida, os produtos resultantes.

Ecossistemas

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Ecossistema-> conjunto da comunidade biótica, do ambiente físico e químico e as relações que se estabelecem entre si. Os seres vivos de um ecossistema estabelecem relações tróficas (alimentares) que envolvem transferências de matéria e energia.

Cadeia alimentar-> sequência de seres vivos que se relacionam a nível alimentar. As cadeias vão-se interligar formando uma teia alimentar ou redes tróficas.


Nas redes tróficas podemos considerar a existência de três categorias de seres vivos:
  • Produtores-> seres vivos capazes de elaborar matérias orgânica a partir da matéria inorgânica, utilizando, para isso, uma fonte de energia externa - seres autotróficos. Exemplo: árvores, algas.
  • Consumidores-> seres vivos incapazes de produzir compostos orgânicos a partir de compostos inorgânicos - seres heterotróficos - e, por isso, alimentam-se directa ou indirectamente da matéria elaborada pelos produtores. Exemplos: Carnívoros.
  • Decompositores-> seres vivos que obtém a matéria orgânica a partir de outros seres vivos, decompondo cadáveres e excrementos. Desta forma, transformam a matéria orgânica em matéria inorgânica, assegurando a devolução dos minerais ao meio. Exemplo: bactérias e fungos.

Coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus)

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Características morfológicas

É um herbívoro, medindo os adultos entre 35 e 50 cm e pesa entre 1,2 e 2,5 kg. Tem uma pelagem de cor acinzentada que pode variar de região para região. Amarelo-acastanhado na nuca e nas patas, e com a parte inferior da face esbranquiçada; as orelhas são relativamente curtas (menores que o comprimento da cabeça) medem entre 6 a 7 cm. A cauda é cinzenta acastanhada na parte de cima e branca por baixo, formando um pequeno tufo. As patas posteriores são muito desenvolvidas, manifestando a adaptação do esqueleto do coelho-bravo ao salto, sendo a corrida feita em apertados ziguezagues. A digestão é caracterizada pelo fenómeno de cecotrofia, que conduz a uma segunda passagem dos alimentos através do tubo digestivo.



Distribuição e abundância – em Portugal e no mundo

O coelho-bravo é uma espécie característica dos ecossistemas mediterrânicos apresentando, no entanto, uma larga distribuição geográfica. As populações de coelho-bravo podem ser agrupadas em duas subespécies distintas: Oryctolagus cuniculus cuniculus e Oryctolagus cuniculus algirus. A primeira inclui o coelho-bravo da Europa Central e ainda todas as raças de coelho doméstico. Na segunda, em Portugal, inserem-se as populações ibéricas, do Norte de África e de várias ilhas atlânticas e mediterrânicas. Originário da Península Ibérica, o coelho bravo, em outros tempos com densidades populacionais elevadas (até 40 coelhos por hectare), tem sofrido nos últimos anos grandes reduções quer em número quer em distribuição, estimando-se actualmente que exista somente 5 a 10% da população que existia há 50 anos atrás. Hoje em dia encontra-se por toda a Europa, pelo Norte de África (com particular incidência em Marrocos e na Argélia), Austrália, Nova Zelândia, Argentina e Chile.
Em Portugal é bastante comum encontrar-se em todo o território.

Habitat e comportamento

Em grande escala o habitat favorito para os coelhos-bravos são as zonas de paisagem diversificada e fragmentada, com parcelas agrícolas, de pastagem, de matos onde há alimento em quantidade suficiente e áreas de mato, de modo a que as zonas de alimentação e abrigo sejam próximas pois esta espécie só de distância no máximo 300m das suas tocas, existindo só duas épocas em que o coelho-bravo se distancie mais das suas tocas que são no inicio e final da época de acasalamento. Este coelho nunca se afasta muita das suas tocas porque estes são um animal que se cansa muito rapidamente e também têm presente o perigo de ataque terrestres de animais principalmente de mamíferos como o lince-ibérico e ataques aéreos de animais como as aves de rapina por causa disso que é mais provável visualizar os coelhos em zona de mato de dia. Só durante a noite é que esta espécie poderá encontrar-se mais facilmente em áreas de prados. Em pequena escala pelas condições atmosféricas adversas. O coelho reproduz-se quase todo ano, embora seja mais activo entre Março e Maio. Com um período de gestação de apenas 28/33 dias. Em caso de elevada densidade populacional, esta espécie pode atingir 30 elementos por ninhada.
Cadeia Alimentar





Estatuto de conservação

Em Portugal e Espanha, o coelho bravo é uma das espécies cinegéticas de maior interesse (se não mesmo a mais popular), mas é também um elemento chave dos ecossistemas mediterrâneos pois é presa de pelo menos 27 aves de rapina, 11 espécies de carnívoros e 2 espécies de serpentes, o­nde se destacam as espécies emblemáticas do lince ibérico e a águia imperial, ambas em vias de extinção, em parte devido à diminuição da sua presa principal, o coelho. O futuro é preocupante e está em jogo, inclusive, toda a pirâmide ecológica, uma vez que são muitas as espécies que têm no coelho a sua principal base alimentar. Considerando que a forte diminuição das populações de coelho-bravo traz elevadas preocupações às autoridades, porque contribui para um grave desequilíbrio ecológico. Não sendo estas situações compatíveis com a importância que o Governo atribui à urgente necessidade de recuperar e proteger o coelho-bravo, que tem o seu habitat no território continental nacional, importa, então, promover as medidas adequadas para repor um tão desejável equilíbrio ecológico.



Medidas de conservação do coelho-bravo


a) Estudo epidemiológico da incidência das doenças DHV e mixomatose no coelho-bravo, bem como o planeamento das acções para o seu controlo e erradicação;
b) Investigação e experimentação de metodologias conducentes ao melhoramento das condições hígio-sanitárias das populações de coelho-bravo;
c) Alterações legislativas que conduzam a um controlo mais eficaz das acções de importação e translocação de animais para repovoamento;
d) Melhoria do conhecimento sobre a distribuição e efectivo populacional à escala regional;
e) Adequação dos níveis de exploração cinegética aos efectivos existentes, quer ao nível do número de animais abatidos quer ao nível do período de caça;
f) Divulgação de medidas de gestão do habitat que potenciem a presença da espécie, de normas que permitam a melhoria das condições hígio-sanitárias das respectivas populações e de técnicas de repovoamentos;
g) Intensificação da fiscalização relativamente ao trânsito de animais importados;
h) Reforço da cooperação nacional e internacional.

Trabalhos Sismos - Kobe

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Local da ocorrência e data:


A catástrofe mais mortífera do pós-guerra no Japão, ocorreu em Kobe. Uma cidade japonesa localizada na província de Hyogo. É um importante centro económico do país, e detém um dos maiores portos do Japão e do mundo.
Às 5h46min da manhã do dia 17 de Janeiro de 1995, o sismo que fez desabar a cidade de Kobe e durou apenas 20 segundos.


Magnitude:


O terramoto, de Kobe, obteve a intensidade de 7,3 na escala de Richter. matou mais de 6.400 pessoas, 14.678 feridos e um grande rasto de destruição: 67.421 moradias, das quais 6.965 totalmente consumidas pelo fogo.


Contexto tectónico:


A cidade de Kobe localiza-se próximo das fronteiras entre as placas tectónicas do Pacífico, das Filipinas e Eurasiática. A fronteira entre estas três placas é do tipo compressivo, formando um ponto triplo de zonas de subducção. Kobe está, também, próxima de uma grande falha de desligamento dextrógiro (provoca rotação para a direita).


Curiosidades:




  • No Japão já se registou, num único fim-de-semana, uma cadeia de mais de 200 terramotos de intensidade leve e moderada.
  • Matou mais de 6.400 pessoas, 14.678 feridos e um grande rasto de destruição: 67.421 moradias, das quais 6.965 totalmente consumidas pelo fogo. A maioria na hora, esmagadas enquanto dormiam.
  • Foi observada uma ruptura superficial numa área rural da ilha de Awaji, onde foram quantificados deslocamentos de até 3 metros.

Reflexões pessoais: Embora esta fosse uma população que já tinha feito vários simolácros e planos de evacuação, nada conseguiram fazer os habitantes da cidade japonesa de kobe que foram surpreendidos durante a noite, enquanto dormiam. Este acontecimento prova-nos como as forças da natureza são avassaladoras perante as forças humanas.

Devido a problemas técnico só foi possivel apresentar pelo blog este trabalho dos sismos agora.

Organização biológica

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As Células podem surgir:



  • Seres unicelulares-> na natureza de forma isolada.


  • Seres pluricelulares-> associados entre si


Sistemas bióticos estão formados de forma hierárquica:



Célula->tecidos->orgãos->sistemas de orgão->organismo





Espécie-> Os organismos idênticos capazes de se cruzarem entre si e originarem descendentes ferteis.






População-> a organização hierárirquia dos sistemas vivos estenden-se além do organismo. Assim, os seres vivos pertencentesà mesma espécie e que habitam uma determinada área, num determinado momento.

Comunidade biótica ou biocenose-> indivíduos de éspecies diferentes que habitam uma mesma área e estabelecem relações entre si.

Percentagens...

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25% dos mamíferos de todo o mundo está ameaçada de extinção, assim como 12.5% espécies de pássaros, 33% espécies de peixes e provavelmente mais de metade de todas as plantas floríferas e insectos.

Biosfera

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Biosfera constitui um sistema global que inclui toda a vida na Terra, o ambiente onde esta vida desenrola e as relações que se estabelecem entre todos os seus elementos. Sendo normalmente definida como a camada superficial terrestre capaz de suportar vida.

Percentagens...

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Em 2003, a base ecologica do homem (a área produtiva necessário para que a polulação possa viver com recursos de consumo) excedeu a biocapacidade global da Terra em aproximadamente 25% pela primeira vez.

Sismos

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São movimentos vibratório que ocorrem na superfície da Terra e é provocada pela libertação de energia.

Teoria do ressalto elástico -> movimentos das placas vão originar tensões nas rochas. o que vai provocar a sua deformação elástica. Quando ocorre o limite de elasticidade dos materiais rochosos, origina rotura. Consistindo assim em : Posição inicial->Deformação->Ruptura

Foco ou hipocentro-> ponto no interior da Terra onde ocorre a libertação de energia.
Epicentro-> O ponto na superfície terrestre localizada na vertical do foco.

Profundidade central-> distância entre o foco e o epicentro.


  • Sismo superficial->até 70KM

  • sismo intermédio->70-350KM

  • sismo profundo->350 - 670KM

Ondas sísmicas-> Energia liberta pela rotura dos materiais, estas ondas vão dispersar-se em todas as direcções. Porém a velocidade de propagação depende das propriedades dos materiais, como rigidez e a densidade. Em que a velocidade é directamente proporcional à rigidez e inversamente proporcional a densidade.


Percentagens...

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1500 vulcões activos põem em risco as vidas de 10% da população mundial.

Sabias que...?(Sangue)

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Substâncias produzidas por bactérias podem transformar tipos A, B e AB em O. Técnica pode reduzir fortemente os problemas com falta de sangue para transfusões.

Um grupo internacional de pesquisadores desenvolveu um meio de converter sangue dos tipos A, B e AB no tipo O, o chamado "doador universal". A técnica, divulgada on-line neste domingo no periódico científico "Nature Biotechnology", pode solucionar muitos dos problemas hoje existentes com a falta de certos tipos de sangue para transfusões.

O sangue é composto por glóbulos brancos e glóbulos vermelhos. Na superfície desses últimos existem certas substâncias, chamadas antígenos, que determinam o tipo sangüíneo -- se houver um certo tipo, ele é A; se houver outro tipo, é B; se tiver os dois, é AB; e se não tiver nenhum, é O.

O problema é que todo mundo que tem sangue A tem anticorpos à substância presente nos glóbulos vermelhos do sangue B, e vice-versa. Quem tem sangue O possui essa resposta imune tanto ao A como ao B. Só quem tem AB pode receber qualquer tipo de sangue numa transfusão sem se preocupar.

Mas agora, o grupo liderado por Henrik Clausen, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, promete mudar as regras do jogo: eles desenvolveram uma forma de "retirar" as substâncias que definem os glóbulos vermelhos como A, B ou AB, sem danificar as células. Na prática, eles se tornam tão inócuos quanto os glóbulos vermelhos O.

O segredo foi manipular certos genes de bactérias de modo a obter substâncias que fazem esse serviço de "limpeza". Antes, pesquisadores já haviam conseguido fazer isso com o sangue do tipo B, mas Clausen e seus colegas encontraram a solução definitiva, que tira os antígenos A, B e AB.