Mauna loa, perigo eminente

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Foi há quase 35 anos que o Mauna Loa, o mais perigoso vulcão do Havaí e o maior vulcão activo do Mundo, registou a sua última erupção, mas pesquisadores alertam que outra erupção pode estar a chegar. É quase impossível identificar a data exacta, mas uma nova tecnologia permite aos cientistas determinar a localização da erupção nas encostas do vulcão gigante, assim, ajudá-los a determinar onde os rios de lava irão escoar. Como o Mauna Loa é chamado vulcão escudo, o que significa que a lava pode sair tanto a partir de sua cratera central ou das suas inclinações, e em algumas erupções de ambos.

Os pesquisadores especulam que um terremoto em 1983 e a erupção do Mauna Loa de 1984 transferiu a terra debaixo do lado sudoeste do vulcão, permitindo ao magma empurrar para dentro do novo espaço aberto. Os pesquisadores acreditam que esse fluxo de pressão causou um aumento da camara magmática, e pode desencadear uma série de terremotos que poderia causar um rasgo no sudoeste fractura.

Uma coisa é certa o Mauna Loa vai entrar em erupção novamente.

Vídeo Relacionado:
http://www.sciam.com/blog/60-second-science/post.cfm?id=where-will-mauna-loa-erupt-2008-11-05

Sabias que...?(sistema Terra-Lua)

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Claro que já sabes que a Lua interfere com as mares. Fazendo-as alternar de marés cheias a marés vazias.
Mas sabes porque é que um semana são sete dias??
A Lua gira em torno da Terra mais ou menos vinte e oito dias, e durante esse período de tempo ela apresenta quatro aspectos diferentes: Lua Nova, Quarto Crescente, Lua Cheia e Quarto Minguante. Dividindo-se vinte e oito por quatro, obtêm-se sete dias,ou seja, uma semana.

Lua

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Sistema Terra-Lua

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Ao observarmos a Lua, podemos verificar que esta é constituída por duas zonas distintas. São elas os mares e os continentes.
Mares Lunares – correspondem à parte mais escura da superfície lunar. São constituídos por rochas basálticas e o seu relevo é relativamente plano.
Continentes Lunares – constituídos maioritariamente por anortosito, correspondem às zonas mais claras da lua, reflectem melhor a luz solar e possuem numerosas crateras de impacto. O material rochoso dos continentes é muito mais antigo que o dos mares e o seu relevo é bastante acentuado.

A Lua é um corpo geologicamente inactivo, que não possui atmosfera nem erosão (excluindo a provocada por impactismo) e cuja água existente é escassa e gelada.
Qual será então o interesse de estudar este corpo? É simples: precisamente por ser um astro desprovido de actividade, as suas características internas e externas não sofreram alterações desde a sua formação. Deste modo, ao estudar a lua estamos a recriar o passado do nosso planeta, uma vez que, como ambos tiveram a mesma origem, as suas características iniciais seriam idênticas.



Reflexão: Na realidade, a Lua sempre me fascinou. Quando era mais nova olhava para aquela “grande roda branca” no céu e pensava “Mas porque é que é assim? Porque é que não é azul como a Terra?”. Nessa altura não imaginava que aquele pequeno astro, tão diferente da Terra, pudesse ter algo em comum com esta. Mas estava enganada, a lua não só nos pode dar a conhecer a história do nosso planeta como “faz parte” dele e acaba por influenciar alguns dos seus aspectos (como as marés ou mesmo a própria duração dos dias). Afinal é o nosso único satélite e devemos tê-lo em estima.