Lamarckismo Vs. Darwinismo

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Lamarckismo, o meio cria necessidades que determinam mudanças na morfologia dos individuos que, pelo uso, se estabelecem, tornando-os mais bem adaptados. Essas caracteristicas são transmitidas aos descendentes.
Pelo Darwinismo, entre os individuos de uma espécie existem variações. O meio exerce uma selecção natural que favorece os individuos que possuem as caracteristicas mais apropriadas para um determinado ambiente e num determinado tempo, tornando-os mais aptos e eliminando gradualmente os restantes.


Sabias que...? Homens nao "engravidam"??

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Anju Bhagat é indiano. Vive na cidade de Nagpur e, desde sempre, teve a noção de que a sua barriga era maior do que o normal.
A situação foi piorando até que, numa noite de Junho de 1999, Sanju começou a sentir grande dificuldade em respirar. Uma ambulância levou o homem de 36 anos ao hospital. Os médicos pensaram que talvez tivesse um tumor na barriga. Decidiram então operá-lo e tentar removê-lo.
Quando o cirurgião lhe abriu o estômago, o extraordinário aconteceu: “Para minha surpresa e horror” – contou Ajay Mehta, o médico que o operou no hospital Tata Memorial – “vi umas mãos humanas estendidas como se me fossem cumprimentar.” À medida que prosseguia, ia retirando do estômago do indiano órgãos humanos: um fígado, partes genitais, cabelo, rins. Tão grandes eram os restos que a dilatação do estômago já fazia uma enorme pressão sobre o diafragma do homem, impedindo-o quase de respirar. Na barriga do desgraçado Sanju estavam os restos de uma criatura humana mal-formada cujas origens os médicos iam agora determinar.

À primeira vista, poder-se-ia pensar que o impossível acontecera e o homem tinha engravidado. A explicação é muito mais bizarra: o que os médicos removeram do estômago de Sanju foi o seu irmão gémeo. Por outras palavras: o que descobriram foi uma das mais bizarras situações médicas existentes no mundo, a chamada Fetus in Fetu. Fetus in Fetu é uma rara anormalidade que ocorre quando um feto fica preso no interior do seu irmão gémeo. O feto “parasita” pode sobreviver durante algum tempo após o nascimento do irmão, pois desenvolve uma estrutura do tipo cordão umbilical para se alimentar.
Este tipo de ocorrência é tão rara que, em toda a história da literatura médica, ficaram registados menos de 90 casos.

Reflexão: Achei muito interessante por este história no blog, afinal trata-se de uma mutação genética; e também porque é sem dúvida uma das histórias mais bizarras que já li!!

Ciclo de vida

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O ciclo de vida de um ser vivo é a sequência de etapas por que passa o organismo desde a sua origem até ao momento que se reproduz.
Num ciclo de vida de um ser que se reproduz sexuadamente há dois fenómenos complementares: a fecundação e a meiose. A fecundação, ao duplicar o número de cromossomas do ovo, inaugura uma etapa do ciclo de vida em que as estruturas dele resultantes são constituídas por células diplóides – a diplofase – que termina na meiose. A meiose dá ínicio a uma etapa do ciclo de vida em que as estruturas possuem células haplóides – a haplofase – que termina na fecundação. Esta alternância entre diplofase e haplofase chama-se alternância de fases nucleares.
Há diversos ciclos de vida, no entanto eles possuem em comum a complementaridade da meiose e da fecundação e uma alternância de fases nucleares. Os ciclos de vida distinguem-se sobretudo pelo momento do ciclo em que ocorre a meiose. Existem assim três tipos de ciclos de vida:

Ciclo de vida haplonte –
a meiose ocorre imediatamente após a formação do ovo – meiose pós-zigótica. A diplofase está resumida ao ovo, pertencendo todas as outras estruturas à haplofase, incluindo o organismo adulto.

Ciclo de vida diplonte –
a meiose ocorre antes da formação dos gâmetas – meiose pré-gamética. As gâmetas são as únicas células haplóides devido a este acontecimento, sendo todas as outras estruturas pertencentes à diplofase, incluindo o organismo adulto.

Ciclo de vida Haplodiplonte -
a meiose ocorre antes da formação de esporos – meiose pré-espórica. A haplofase inicia-se com os esporos que, através de mitoses sucessivas, originam estruturas multicelulares, os gametófitos, onde se formarão os gâmetas femininos e masculinos (oosferas e anterozóides). Após a fecundação, o zigoto inicia a diplofase e origina uma entidade multicelular diplóide que, na maioria das plantas, é a planta adulta. Essa planta adulta, o esporófito, irá sofrer meiose originando esporos. Para além de ocorrer alternância de fases nucleares, existe também uma alternância de gerações, a geração gametófita e a geração esporófita.

Reflexão: Existe uma grande diversidade de ciclos de vida, havendo, no entanto, processos comuns a todos eles. A ocorrência de meiose e de fecundação no ciclo de vida de um organismo tem como consequência a existência de alternância de fases nucleares.

Meiose e Mitose

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Star Trek

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Divulgadas as informações finais do filme Star Trek, dirigido pelo visionário J.J. Abrams, cabeça pensante por trás das séries Fringe e Lost e produzido por Damon Lindelof, roteirista de Lost.

ELENCO

Sulu - John Cho
Sarek - Ben Cross
Pike - Bruce Greenwood
Scotty - Simon Pegg
Kirk - Chris Pine
Spock - Zachary Quinto
Amanda Grayson - Winona Ryder
Uhura - Zoë Saldana
Chekov - Anton Yelchin
Spock (mais velho) - Leonard Nimoy



Reflexão: Embora nunca tenho visto os filmes ou series anteriores do Star Trek. Esta última versão de 2009 do Star Trek não me deixou nada descontente. Com um espectacular elenco como Chris Pine de "Just my luck", "blind dating" e "carriers", mais Zachary Quinto de "Heroes". Com uma excelente participação de Simon Pegg um dos meus actores cómicos preferidos que fez "shaun of the dead","hot Fuzz" e "How lose friends and alienate people". Este filme é um dos principais concorrentes aos globos de ouro.

Meiose

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Neste processo, o número de cromossomas é reduzido para metade. Origina células haplóides, uma vez que vão ter apenas um cromossoma (n) de cada par de cromossomas homólogos da célula original.

Na meiose ocorrem duas divisões fundamentais: a divisão I e a divisão II.


Divisão I

A divisão I ocorre após a Interfase (como a mitose). Como no período S da interfase ocorre replicação de DNA, os cromossomas no início da meiose serão formados por dois cromatídios.


A divisão I divide-se em quatro subfases:

  1. Prófase I: Os dois cromossomas de cada par emparelham, justapondo-se gene a gene, formando bivalentes. Ao dar-se o emparelhamento, surgem pontos de cruzamento homólogos, os pontos de quiasma. Ao nivel destes pontos, pode haver ruptura de cromatidios, podendo haver ocorrer trocas recuprocas de segmentos de cromatidios entre dois cromossomas homologos. este fenomeno designa-se por crossing-over.
  2. Metáfase I: Os pares de cromossomas ligam-se a microtúbulos do fuso acromático pelos centrómeros, e dispõem-se no plano equatorial do fuso acromático aleatoriamente, ficando os cromossomas de cada par de homólogos com os centrómeros orientados para os pólos opostos e os pontos de quiasma na região equatorial.
  3. Anáfase I: Ocorre a separação dos cromossomas homólogos e, em seguida, ocorre a ascensão polar devido à quebra dos pontos de quiasma e, assim, um cromossoma de cada par de homólogos dirige-se para um dos pólos. Ocorre redução, para metade, do número de cromossomas.
  4. Telófase I: Os cromossomas descondensam-se. Desaparece o fuso acromático. Reconstitui-se a membrana nuclear. Inicia-se a individualização de dois núcleos haplóides, que têm metade do número de cromossomas do núcleo diplóide inicial.

A divisão II divide-se em quatro subfases:

Prófase II
Metáfase II
Anáfase II
Telófase II

Em cada subfase, o procedimento é igual ao da Mitose. No final da divisão II formam-se 4 células haplóides, contendo, cada uma, um cromossoma de cada par de homólogos da célula inicial.

Reflexão: A reprodução sexuada implica a ocorrência da fecundação e a meiose que se complementam. A meiose leva a uma redução cromossómica e a fecundação à sua duplicação, permitindo que o número de cromossomas de cada espécie se mantenham constante ao longo dos tempos.